O Acompanhamento terapêutico surgiu como um dispositivo clínico para se trabalhar pacientes que apresentam dificuldades de relacionamento ou de convívio social, devido a comprometimentos emocionais, limitações físicas e dificuldades de aprendizagem.
O AT (acompanhante terapêutico) funciona como um facilitador, um interlocutor, auxiliando o sujeito nas situações e lugares sociais que suscitam angústias e sofrimentos.
O objetivo do trabalho está na ação, no fazer acontecer atividades do cotidiano do sujeito que até então estavam comprometidas. O profissional, como o próprio nome indica, acompanha e oferece escuta terapêutica no sentido de ajudá-lo a enfrentar os momentos de crise.
Acompanhamento Terapêutico Escolar – Educação inclusiva
O AT também pode atuar no ambiente escolar com alunos com comprometimentos no desenvolvimento e distúrbios graves.
Ele funciona como porta-voz das construções subjetivas do aluno que apresenta dificuldades e impasses nos laços sociais.
No contexto escolar é muito importante colocar que o AT não é responsável pela educação e nem pelo processo pedagógico do aluno.
O AT é um facilitador no processo de escolarização e inclusão. Sua função é acompanhar as situações cotidianas que o aluno vivencia na escola, e promover a comunicação entre as pessoas envolvidas no processo (o professor, o aluno, os pais, os colegas de sala, e os funcionários da escola), reconhecendo as produções e desejos do aluno.