Mudar de país, normalmente, é algo muito desejado por quem busca essa vivência. O planejamento vem cheio de expectativas, ansiedades e sonhos de uma vida com mais aprendizados e aberturas para novas experiências. E tudo isso é muito bom e importante no início do processo. Precisamos de boas perspectivas para nos arriscarmos mundo afora!!
Toda mudança envolve questionamentos. Mudar significa ir na direção do desconhecido. Não se sabe o que irá encontrar. Há somente expectativas e promessas, nada de “concreto” exatamente. Sabe-se sobre as perdas (em relação ao estado anterior: vou deixar a casa, o país, os amigos, o trabalho, os estudos, etc), porém, não se tem clareza do que virá como ganhos.
Os ganhos, nesse momento, são sonhos…
Nesse sentido, mudar de país é se defrontar com as questões de perdas e ganhos. É reconstruir o cotidiano, o modo de vida, as pessoas ao redor, e com isso o mundo interno.
Mudar exige coragem, não só coragem para executar de fato, mas principalmente ousadia para aprofundar as questões e limites internos que nos aprisionam. Temos muitos medos em relação ao desconhecido.
Recentemente li que não conseguimos mudar o que não conseguimos encarar. Ponto de partida para a reflexão pessoal!